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Classes gramaticais: entenda o que são as 10 classes!

Quando estudamos a gramática de uma língua, é fundamental compreender as diferentes classes de palavras, também conhecidas como classes gramaticais. Elas categorizam as palavras de acordo com suas características e funções na construção das frases. Dominar as classes gramaticais é essencial para uma boa comunicação e expressão escrita. 

Neste artigo, vamos explorar as 10 principais classes gramaticais encontradas na língua portuguesa, fornecendo exemplos e explicando suas características distintas. Prepare-se para mergulhar no fascinante mundo da gramática!

Quais são as 10 classes gramaticais?

As 10 classes gramaticais (ou classes de palavras) da língua portuguesa são: substantivo, adjetivo, artigo, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção, numeral e interjeição. Entenda abaixo cada uma delas.

Substantivo

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O substantivo é uma das classes gramaticais mais importantes na língua portuguesa. Ele é responsável por nomear seres, objetos, lugares, sentimentos, conceitos abstratos e diversas outras coisas que fazem parte do nosso cotidiano.

É por meio dos substantivos que conseguimos nos referir e dar nome a tudo o que nos rodeia. Existem diferentes tipos de substantivos, cada um com suas características específicas. Vamos explorar alguns deles:

  • Substantivo comum: É aquele que designa seres de uma mesma espécie de forma genérica, sem especificar nenhum indivíduo em particular. Exemplos: casa, livro, pessoa.
  • Substantivo próprio: Ao contrário do substantivo comum, o substantivo próprio se refere a um indivíduo específico, seja uma pessoa, um lugar ou uma marca. Exemplos: João, Brasil, Coca-Cola.
  • Substantivo concreto: Refere-se a seres ou objetos que possuem existência física, que podem ser percebidos pelos sentidos. Exemplos: árvore, mesa, cachorro.
  • Substantivo abstrato: Representa ideias, sentimentos, qualidades e características que não têm existência física. Exemplos: amor, felicidade, coragem.

Além dessas categorias, existem também os substantivos coletivos, que indicam um conjunto de seres ou objetos da mesma espécie, como “manada”, que se refere a um grupo de animais; os substantivos simples, formados por apenas um radical, como “casa”; e os substantivos compostos, formados pela junção de duas ou mais palavras, como “guarda-chuva”.

Os substantivos também podem sofrer flexões de gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural)

A flexão de gênero é feita por meio de alterações no final da palavra ou pelo uso de artigos e adjetivos concordantes. Já a flexão de número ocorre por meio de acréscimo de sufixos ou alterações no radical.

É importante destacar que os substantivos desempenham diferentes funções nas frases, podendo atuar como sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, entre outros.

Artigo

O artigo é uma classe de palavras que acompanha e determina o substantivo, indicando seu gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural). 

Os artigos desempenham um papel fundamental na língua portuguesa, pois ajudam a especificar e definir o substantivo ao qual estão associados.

Existem três artigos em português: “o”, “a” e suas formas plurais “os” e “as”. Cada artigo possui uma função específica:

  • Artigo definido: É usado quando queremos especificar um ser, objeto ou ideia de maneira precisa e determinada. O artigo definido concorda em gênero e número com o substantivo ao qual se refere. Exemplos: “o carro”, “a casa”, “os livros”, “as flores”.
  • Artigo indefinido: Tem a função de generalizar ou indicar uma quantidade indeterminada de algo. Ao contrário do artigo definido, o artigo indefinido não concorda em gênero e número com o substantivo. Exemplos: “um carro”, “uma casa”, “uns livros”, “umas flores”.

Os artigos são utilizados em diversas situações na construção das frases:

  • Antes de substantivos no singular: “A menina brincou no parque”.
  • Antes de substantivos no plural: “As crianças correram na rua”.
  • Antes de substantivos masculinos: “O livro é interessante”.
  • Antes de substantivos femininos: “A casa é bonita”.
  • Antes de substantivos contáveis e incontáveis: “Comprei um pão” (contável) e “Bebo água todos os dias” (incontável).
  • Antes de nomes próprios: “A Maria chegou mais cedo”.

É importante lembrar que o uso correto dos artigos está relacionado às regras de concordância e ao contexto da frase. Além disso, em certos casos, o artigo pode ser omitido, principalmente em expressões idiomáticas, títulos e algumas formas de tratamento.

Adjetivo 

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O adjetivo é uma das classes gramaticais que tem a função de qualificar ou caracterizar os substantivos, atribuindo-lhes características, qualidades ou estados. 

Ele desempenha um papel importante na comunicação, pois permite enriquecer a descrição dos elementos presentes nas frases e expressar nuances e detalhes sobre eles.

Os adjetivos concordam em gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural) com os substantivos aos quais se referem. Isso significa que eles se adaptam gramaticalmente para concordar com o substantivo em gênero e número. Vejamos alguns exemplos:

  • Gênero: o adjetivo “bonito” concorda em gênero com o substantivo “cachorro” na frase “o cachorro bonito” e concorda em gênero com o substantivo “cadela” na frase “a cadela bonita”.
  • Número: o adjetivo “inteligente” concorda em número com o substantivo “aluno” no singular na frase “o aluno inteligente” e concorda em número com o substantivo “alunos” no plural na frase “os alunos inteligentes”.

Existem diferentes tipos de adjetivos, classificados conforme as características que expressam. Alguns exemplos são:

  • Adjetivos qualificativos: São aqueles que atribuem uma qualidade ao substantivo. Exemplos: bonito, inteligente, simpático.
  • Adjetivos demonstrativos: Indicam a posição ou proximidade em relação ao falante. Exemplos: este, esse, aquele.
  • Adjetivos numerais: Expressam quantidade ou posição em uma sequência. Exemplos: dois, primeiro, meio.
  • Adjetivos possessivos: Indicam posse ou pertencimento. Exemplos: meu, seu, nosso.
  • Adjetivos comparativos: Estabelecem uma comparação entre dois elementos. Exemplos: mais alto, menos inteligente, tão rápido quanto.
  • Adjetivos superlativos: Expressam o grau máximo de uma qualidade. Exemplos: mais bonito, menos cansado, o mais alto.
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É importante lembrar que os adjetivos devem concordar em gênero e número com os substantivos aos quais se referem. 

Além disso, eles podem ser usados antes ou depois do substantivo, dependendo da ênfase que se deseja dar à característica em questão. Exemplos: “uma casa bonita” ou “uma bonita casa”.

Verbo 

Os verbos são uma das classes gramaticais mais importantes na língua portuguesa. Eles têm a função de expressar ação, estado ou fenômeno, indicando o que o sujeito faz, sofre ou como se encontra em determinado momento. 

Os verbos desempenham um papel central na construção das frases, conferindo-lhes significado e possibilitando a comunicação de ideias.

Os verbos podem ser classificados de acordo com diferentes critérios:

  • Formas verbais: Os verbos possuem diferentes formas, chamadas de tempos verbais, que indicam o momento em que a ação ocorre. Alguns exemplos de tempos verbais são: presente (“eu falo”), pretérito perfeito (“eu falei”), futuro do presente (“eu falarei”).
  • Modos verbais: Os modos verbais indicam a atitude do falante em relação à ação. Os principais modos verbais são: indicativo (expressa fatos concretos), subjuntivo (expressa possibilidades, desejos, dúvidas) e imperativo (expressa ordens, pedidos, conselhos).
  • Flexões de pessoa e número: Os verbos concordam em pessoa (primeira, segunda ou terceira) e número (singular ou plural) com o sujeito da frase. Exemplos: “eu falo”, “eles falam”.
  • Regência: Os verbos podem ser transitivos (necessitam de complemento) ou intransitivos (não necessitam de complemento). Além disso, os verbos transitivos podem ser diretos (quando o complemento é diretamente ligado ao verbo) ou indiretos (quando o complemento é introduzido por uma preposição).
  • Aspectos verbais: Os aspectos verbais indicam a duração e a conclusão da ação verbal. Os principais aspectos verbais são: aspecto imperfectivo (ação em andamento, contínua), aspecto perfectivo (ação concluída) e aspecto prospectivo (ação futura).
  • Verbos regulares e irregulares: Os verbos podem ser classificados como regulares (seguem padrões de conjugação) ou irregulares (não seguem padrões regulares e apresentam alterações na conjugação).

A conjugação verbal consiste em flexionar os verbos segundo o tempo, modo, pessoa e número. 

Cada tempo verbal possui uma conjugação específica para cada pessoa gramatical. Por exemplo, o verbo “falar” no presente do indicativo é conjugado como: “eu falo, tu falas, ele fala, nós falamos, vós falais, eles falam”.

Advérbio 

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O advérbio é uma das classes gramaticais com a função de modificar ou intensificar o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de outro advérbio. 

Eles fornecem informações adicionais sobre a ação, o modo, o tempo, o lugar, a intensidade, a dúvida, entre outras circunstâncias em que ocorre a ação expressa pelo verbo.

Os advérbios podem ser classificados em diferentes categorias, dependendo da circunstância que expressam. Alguns exemplos são:

  • Advérbios de modo: Indicam a maneira como uma ação é realizada. Exemplos: rapidamente, calmamente, habilmente.
  • Advérbios de tempo: Referem-se ao tempo em que uma ação ocorre. Exemplos: hoje, ontem, agora, frequentemente.
  • Advérbios de lugar: Indicam onde uma ação ocorre. Exemplos: aqui, ali, lá, acima.
  • Advérbios de intensidade: Expressam o grau ou a intensidade de uma ação, ou de um adjetivo. Exemplos: muito, pouco, bastante, demasiado.
  • Advérbios de negação: Indicam a negação de uma ação ou de um estado. Exemplos: não, nunca, jamais.
  • Advérbios de afirmação: Confirmam ou reforçam uma ação, ou uma ideia. Exemplos: sim, certamente, realmente.

Além dessas categorias, existem também os advérbios interrogativos, utilizados para fazer perguntas sobre a circunstância de uma ação, como “onde?”, “quando?”, “como?”, “por quê?”, entre outros.

Os advérbios são geralmente flexíveis e podem ser posicionados em diferentes partes da frase, dependendo da ênfase ou da intenção do falante. Eles podem aparecer antes do verbo, depois do verbo, no início ou no fim da frase.

É importante ressaltar que alguns advérbios têm formas diferentes para o masculino e o feminino, enquanto outros são invariáveis. Por exemplo, “rápido” (masculino) se torna “rápida” (feminino), enquanto “sempre” é invariável.

Os advérbios desempenham um papel crucial na linguagem, por adicionarem informações detalhadas e matizes às ações e aos eventos. 

Pronome 

Os pronomes são classes gramaticais de palavras com a função de substituir ou acompanhar os substantivos, evitando sua repetição e conferindo mais fluidez e clareza às frases. 

Eles são utilizados para referir-se a pessoas, objetos, lugares, animais e ideias, tornando a comunicação mais eficiente.

Os pronomes podem ser classificados em diversas categorias, cada uma com suas características e funções específicas. Vejamos algumas delas:

  • Pronomes pessoais: Substituem os nomes das pessoas, indicando quem realiza a ação ou a quem ela é dirigida. Exemplos: eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas.
  • Pronomes possessivos: Indicam a posse ou pertencimento em relação às pessoas, ou objetos. Exemplos: meu, teu, seu, nosso, vosso.
  • Pronomes demonstrativos: Apontam para algo no espaço ou no tempo, indicando proximidade ou distância. Exemplos: este, esse, aquele.
  • Pronomes indefinidos: Referem-se de forma vaga ou imprecisa a pessoas, ou coisas. Exemplos: alguém, algo, ninguém, tudo, alguns, vários.
  • Pronomes interrogativos: São utilizados para fazer perguntas diretas ou indiretas. Exemplos: quem, qual, quanto, onde, como, por quê.
  • Pronomes relativos: Introduzem orações subordinadas adjetivas, referir-se a um termo anterior. Exemplos: que, quem, cujo, onde.
  • Pronomes reflexivos: Indicam que a ação do verbo recai sobre o próprio sujeito. Exemplos: me, te, se, nos, vos.
  • Pronomes de tratamento: Usados para se referir a pessoas de forma respeitosa ou formal. Exemplos: você, senhor, senhora, Vossa Excelência.

Os pronomes desempenham um papel essencial na construção das frases, permitindo substituir os substantivos para evitar repetições desnecessárias. 

Além disso, eles possibilitam uma comunicação mais fluente e objetiva. Ao utilizar os pronomes, é importante prestar atenção à concordância com o substantivo que estão substituindo e escolher a forma apropriada para cada contexto.

Preposição 

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A preposição é uma das classes gramaticais que estabelece uma relação de subordinação entre dois termos de uma frase, ligando-os e indicando a relação de sentido entre eles. 

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As preposições são utilizadas para expressar noções de lugar, tempo, causa, modo, instrumento, entre outras circunstâncias.

Algumas preposições comuns em português incluem “a”, “para”, “de”, “em”, “com”, “por”, “sobre”, “sem” e “até”. A escolha da preposição adequada depende do sentido que se quer transmitir na frase e das regras gramaticais.

A preposição é geralmente acompanhada de um termo chamado de objeto da preposição, que pode ser um substantivo, pronome, verbo no gerúndio ou uma oração. Vejamos alguns exemplos:

  • Preposição + substantivo: “Vou ao cinema” (a + o cinema), “Gosto de música” (de + música).
  • Preposição + pronome: “Fale com ela” (com + ela), “Pense sobre isso” (sobre + isso).
  • Preposição + verbo no gerúndio: “Ando pensando em viajar” (em + viajar).

As preposições também são usadas em expressões idiomáticas e locuções prepositivas, como “a fim de”, “ao redor de”, “por meio de”, “de acordo com”, entre outras.

É importante observar que as preposições podem variar conforme o contexto da frase e a regência dos verbos e substantivos. 

Além disso, algumas preposições podem ter diferentes sentidos e usos, exigindo atenção à sua correta aplicação.

Conjunção

A conjunção é uma classe de palavras que tem a função de ligar palavras, frases, orações ou períodos, estabelecendo relações de coordenação ou subordinação entre eles. 

Elas desempenham um papel importante na estruturação da linguagem, permitindo a conexão de ideias e a organização do discurso.

Existem dois tipos principais de conjunções: as coordenativas e as subordinativas.

Conjunções coordenativas

Ligam termos ou orações independentes, de igual valor sintático. Elas podem ser classificadas em:

  • Aditivas: Expressam adição ou soma de elementos. Exemplo: “e”, “nem”, “não só… mas também”.
  • Adversativas: Indicam contraste ou oposição entre elementos. Exemplo: “mas”, “porém”, “contudo”.
  • Alternativas: Apresentam opção ou alternância entre elementos. Exemplo: “ou”, “ou… ou”, “quer… quer”.
  • Conclusivas: Expressam conclusão ou consequência. Exemplo: “logo”, “portanto”, “assim”.
  • Explicativas: Introduzem uma explicação ou esclarecimento. Exemplo: “pois”, “que”, “porque”.

Conjunções subordinativas

Ligam uma oração principal a uma oração subordinada, estabelecendo uma relação de dependência entre elas. Elas podem ser classificadas em:

  • Causais: Indicam a causa da ação da oração principal. Exemplo: “porque”, “como”, “pois”.
  • Concessivas: Expressam uma concessão em relação à ação da oração principal. Exemplo: “embora”, “apesar de”, “mesmo que”.
  • Condicionais: Estabelecem uma condição para a realização da ação da oração principal. Exemplo: “se”, “caso”, “desde que”.
  • Finais: Indicam a finalidade ou objetivo da ação da oração principal. Exemplo: “para que”, “a fim de que”, “a fim de”.
  • Temporais: Estabelecem uma relação de tempo em relação à ação da oração principal. Exemplo: “quando”, “enquanto”, “assim que”.

As conjunções são fundamentais para a construção de frases e textos coesos e coerentes, pois elas estabelecem as relações de sentido entre as partes. 

Ao utilizar as conjunções, é importante entender a relação que elas estabelecem e escolher a conjunção adequada para expressar a conexão desejada.

Interjeição

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Uma interjeição é uma palavra ou expressão utilizada para transmitir emoções, sentimentos ou reações imediatas

Elas são usadas para expressar surpresa, alegria, tristeza, dor, satisfação, frustração, entre outros estados emocionais. 

As interjeições são consideradas palavras independentes, pois não possuem uma conexão gramatical direta com outras palavras em uma frase.

Alguns exemplos de interjeições em português são:

Ah!: utilizada para expressar surpresa, satisfação, alívio ou compreensão.

Exemplo: “Ah, finalmente entendi o problema!”

Opa!: utilizada para indicar surpresa ou descoberta inesperada.

Exemplo: “Opa, achei a chave que estava procurando!”

Uau!: usada para demonstrar admiração ou espanto.

Exemplo: “Uau, que lindo pôr do sol!”

Ai!: usada para expressar dor, desconforto ou aflição.

Exemplo: “Ai, bati o dedo na porta!”

Ops!: utilizada para indicar um erro ou engano.

Exemplo: “Ops, acho que apaguei o arquivo errado.”

Epa!: utilizada para expressar surpresa ou advertência.

Exemplo: “Epa, cuidado para não cair!”

As interjeições são uma parte importante da comunicação humana, ao ajudarem a transmitir emoções e reações imediatas de forma mais direta e expressiva. 

Numeral 

A classe gramatical dos numerais é utilizada para expressar quantidade, ordem, proporção, multiplicação, entre outros valores numéricos. Os numerais podem ser divididos em duas categorias principais: cardinais e ordinais.

  • Numerais cardinais: Esses numerais são usados para indicar quantidade ou contagem. Eles expressam números exatos e são usados tanto para contar como para quantificar. Alguns exemplos de numerais cardinais são: um, dois, três, quatro, dez, vinte, cem, mil, etc.

Exemplo:

Eu tenho cinco livros.

Havia vinte pessoas na sala.

  • Numerais ordinais: Esses numerais são usados para indicar a ordem ou a posição de algo em uma série, ou sequência. Eles são formados a partir dos numerais cardinais com a adição de sufixos, como -º, -ª, -ésimo, etc. Alguns exemplos de numerais ordinais são: primeiro, segundo, terceiro, quarto, décimo, vigésimo, centésimo, etc.

Exemplo:

Ele chegou em segundo lugar na corrida.

Ela é a quinta filha do casal.

Além dos numerais cardinais e ordinais, existem outros tipos de numerais, como os multiplicativos (duplicado, triplicado) que indicam multiplicação de uma quantidade, os fracionários (meio, terço) que expressam frações, os coletivos (duzia, centena) que indicam agrupamentos ou coleções de elementos, entre outros.

Dominar as 10 classes gramaticais é essencial para uma comunicação eficaz e uma expressão escrita correta. 

Neste artigo, discutimos cada uma delas, fornecendo exemplos e explicando suas características distintas. É importante lembrar que, apesar de existirem essas classes gramaticais, as palavras podem ter diferentes funções dependendo do contexto em que são utilizadas. 

O estudo das classes gramaticais é um dos pilares da gramática e permite que tenhamos um domínio maior sobre a língua portuguesa. Portanto, continue praticando e aprimorando seu conhecimento para se tornar um comunicador ainda melhor.

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