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Diversidade Cultural no BBB: veja quais foram as edições que mais exploraram esta questão!

O Big Brother Brasil tem um histórico de pelo menos 19 anos com uma representatividade e diversidade cultural mínima.

Desde sua estreia em 2001, o BBB sempre contou com participantes negros em seu elenco. No entanto, nesses primeiros anos, a representação da diversidade racial foi limitada, e acabamos lembrando mais de personagens brancos icônicos, como Kleber Bambam e Diego Alemão.

O mesmo acontecia com participantes de fora do Sudeste, ou que fazem parte da comunidade LGBTQIAP+. Ao longo dos anos isso foi mudando, e é isso que abordaremos neste artigo!

Big Brother Brasil de 2003

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Foto: Juliana Alves

O primeiro case de sucesso envolvendo um participante negro no Big Brother Brasil veio na terceira edição, com a atriz Juliana Alves.

Desde então, ela se tornou um ícone da mídia e já participou de projetos de destaque na Globo, incluindo “Caminho das Índias” e “Cheias de Charme”. Infelizmente, mesmo com todo esse sucesso, Juliana ainda é alvo de ataques racistas nas redes sociais até hoje.

É importante destacar que, apesar dos avanços na representação da diversidade racial no programa, a discriminação ainda é uma realidade que precisa ser enfrentada.

Infelizmente, muitos participantes negros do Big Brother Brasil já foram vítimas de comentários preconceituosos dentro e fora da casa, o que mostra que ainda há um longo caminho a ser percorrido em busca de uma sociedade mais igualitária e justa.

Em 2006 a vitória é de uma mulher negra, pela primeira vez!

Cinco anos após a estreia do reality em terras tupiniquins, uma mulher negra conquistou a tão sonhada vitória no programa.

Mara, a grande campeã da edição de 2006, foi merecidamente aclamada pelo público por sua garra, carisma e força de vontade. Com o prêmio em mãos, ela investiu em sua qualidade de vida, realizando projetos pessoais e ajudando a família.

A vitória de Mara foi um marco importante na história do Big Brother Brasil, mostrando que a diversidade racial e étnica pode ser uma força muito positiva e inspiradora.

12 anos depois a segunda mulher negra vence o programa!

Mais de uma década após a primeira vitória de uma mulher negra no Big Brother Brasil, Gleici Damasceno conquistou o prêmio na edição de 2018. Mesmo com um discurso politicamente ativo, ela cativou o público brasileiro e se tornou um símbolo de luta pelos direitos sociais e igualdade racial.

Gleici não teve medo de mostrar suas origens humildes do Norte do país e enfrentou acusações de vitimismo e falsidade com força e coragem. Sua autenticidade e sinceridade a tornaram uma das vencedoras mais queridas do reality até hoje.

Primeira mulher negra e trans em 2011

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Foto: Ariadna

Apesar da baixa representatividade no programa, a Globo decidiu dar um importante passo em 2011 ao incluir Ariadna, uma mulher negra e transgênero, como participante do Big Brother Brasil.

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Infelizmente, o preconceito do público falou mais alto e a modelo foi eliminada logo no primeiro paredão da temporada.

Ariadna teve seu potencial desperdiçado pelo julgamento superficial e discriminatório dos telespectadores, que não souberam valorizar a importância da inclusão e da diversidade no programa.

No entanto, sua participação marcou um momento importante na história do BBB, mas ainda assim só tivemos mais uma participação de outra mulher transexual em 2022!

BBB 19: um marco que influenciou as edições seguintes

A 19ª edição do Big Brother Brasil foi um marco na história do reality show. O programa contou com o maior número de participantes negros desde a sua estreia.

A inclusão de diferentes vozes no BBB19 foi uma tentativa da produção de mudar o perfil dos possíveis vencedores, como foi o caso de Gleici, vencedora do BBB18. Mas infelizmente, a temporada de 2019 foi marcada por discursos abertamente racistas da participante Paula Von Sperling.

Mesmo com nomes fortes como Danrley Ferreira, Rodrigo França, Elana Valenaria e Gabi Hebling, o BBB19 foi marcado pela dor e sofrimento causados pelos discursos racistas de Paula.

As pessoas negras dentro e fora da casa foram desumanizadas e tiveram suas vozes silenciadas. A cada semana, a verdadeira face do racismo se mostrava mais e mais evidente.

Apesar disso, Paula Von Sperling continuou a ganhar popularidade no programa, graças ao seu jeito “mineirinho” e inocente. Infelizmente, os participantes que denunciaram o racismo foram rotulados de vitimistas e eliminados um por um.

A temporada do BBB19 trouxe à tona discussões importantes sobre cotas, racismo e violência policial, mas a realidade do programa era cruel. No final, o prêmio de R$ 1,5 milhão foi para alguém que propagou discursos de ódio e preconceito em rede nacional.

BBB 20 – Mais uma vencedora negra!

Imagem Thelma Assis
Foto: Thelma Assis

O BBB20 trouxe uma nova dinâmica ao reality, com a divisão entre os participantes do “Camarote” e do “Pipoca”.

Dos 20 participantes, apenas três eram negros, um deles era nordestino e ainda havia um participante assexual.

Thelma Assis, mulher negra, integrava o grupo “Pipoca”. Thelma, que é médica, logo se destacou no programa pela sua inteligência e jogo estratégico, e aos poucos conquistou a simpatia do público.

No decorrer da temporada, Thelma enfrentou situações de preconceito, como quando alguns participantes do “Camarote” duvidaram de sua capacidade como médica por ela ser negra, e quando alguns internautas a acusaram de se fazer de vítima por falar sobre a falta de diversidade no programa.

Thelma soube lidar bem com essas situações e manteve seu jogo forte até a final.

Na grande final, Thelma disputou o prêmio de R$1,5 milhão com a influenciadora digital Rafa Kalimann e a cantora Manu Gavassi. Com uma votação expressiva, Thelma foi a grande vencedora do BBB20, fazendo história como a terceira participante negra a vencer o reality show.

BBB 21 – Maior rejeição da história do reality é contra uma mulher negra!

O Big Brother Brasil 21 entrou para a história como a edição com o maior número de participantes negros desde a estreia do programa em 2002. Dos 20 participantes, 9 eram negros, com destaque para Lucas Penteado, Projota, Lumena e Nego Di.

Lucas Penteado, um jovem ator, foi o primeiro participante a desistir do programa, após ser vítima de bullying e discriminação dentro da casa. Sua saída causou comoção e gerou debates sobre o racismo estrutural e a homofobia na sociedade brasileira.

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Lumena, uma psicóloga baiana, se destacou por sua postura ativista e por levantar pautas importantes sobre questões raciais e de gênero. Porém, sua participação também foi marcada por polêmicas, como sua atitude agressiva em alguns momentos e seu envolvimento em conflitos com outros participantes.

Já Nego Di, comediante e influenciador digital, foi um dos participantes mais polêmicos da edição, envolvendo-se em diversas discussões e gerando críticas do público e dos colegas de confinamento.

Além desses participantes, a edição também contou com a presença de Karol Conká, rapper e cantora conhecida por seu ativismo social e sua luta contra o racismo. Porém, sua participação foi marcada por diversos conflitos e atitudes controversas, que geraram críticas e rejeição por parte do público.

Muitos questionam se todo o ódio direcionado a Karol Conká foi apenas por causa de seu comportamento dentro da casa, ou se houve também um componente de racismo e intolerância.

Independentemente disso, sua passagem pelo programa gerou muitas reflexões sobre o papel do racismo na sociedade brasileira e a importância da representatividade negra na mídia e na cultura popular.

BBB 22 – Uma temporada repleta de diversidade!

Imagem BBB 22 - Uma temporada repleta de diversidade!
Foto: BBB 22 – Uma temporada repleta de diversidade!

A 22ª edição do Big Brother Brasil ficou marcada pela sua diversidade. Dos 20 participantes que entraram na casa, nove eram negros, o que representa um avanço em relação às edições anteriores.

Além disso, a edição contou com a presença de dois participantes assumidamente gays, uma bissexual e a artista Linn da Quebrada, que é uma travesti.

A inclusão desses participantes foi um importante passo em direção à representatividade na televisão brasileira, já que o reality show é um dos programas mais assistidos do país e tem grande influência na cultura popular.

É importante destacar que a diversidade não se restringiu apenas à orientação sexual e identidade de gênero, mas também à diversidade cultural e social dos participantes.

Bruna, que é casada com a cantora Ludmilla, foi uma das participantes que chamou a atenção do público pela sua bissexualidade e pela representatividade que ela trouxe para o programa.

A artista Linn da Quebrada, por sua vez, trouxe para a casa do BBB a luta pelos direitos da comunidade LGBTQIA+ e pela inclusão das pessoas trans e travestis.

O fato de a edição ter sido tão diversa é uma importante conquista em termos de representatividade na televisão brasileira, e mostra que a inclusão é possível e necessária em todos os programas de entretenimento, incluindo o Big Brother Brasil.

BBB 23 – Veja como está sendo a diversidade na edição atual!

A atual edição do Big Brother Brasil tem se destacado por ser a mais diversa em seus 23 anos de história, contando com 11 participantes negros entre os 22 concorrentes.

Dentre eles, 5 estão no grupo “Camarote”, formado por celebridades, enquanto outros 6 estão no grupo “Pipoca”, composto por pessoas anônimas.

O programa tem buscado se aproximar da realidade brasileira, onde, segundo dados do IBGE, 56,1% da população se autodeclara negra, incluindo pretos e pardos.

Além da diversidade racial, o BBB 23 também conta com a presença de 2 participantes bissexuais, 2 participantes gays e diversos concorrentes de diferentes regiões do país.

A inclusão de pessoas LGBT+ e a representatividade de outras regiões do Brasil no elenco contribuem para tornar o programa ainda mais diverso e inclusivo.

Ao retratar a realidade brasileira com mais fidelidade, o BBB 23 tem mostrado que a inclusão e a diversidade são valores importantes para a sociedade atual.

O programa tem sido elogiado pela representatividade e inclusão, que podem ser uma inspiração para outros programas de televisão e para a sociedade como um todo.

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